Administração e Vendas de Alta Performance

30/05/2021 10:27

“Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho em equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização.” Vince Lombardi.

 

Esta frase é tão estranha a primeira vista quanto é totalmente verdadeira. A base desta afirmação está relacionada ao fato de que não importa se você gosta ou não de seu colega, o que importa é se você é capaz de se unir a ele em projeto onde esta sinergia resulte em alta performance ao final. Isso é amar, respeitar a dignidade e espaço das pessoas, independentemente de sentimentos ou outras questões de análise pessoal. Gostar é convidar para comer um maravilhoso pão de queijo depois do expediente, repito, depois do expediente, um churrasco no feriado, etc. Certamente que eu e você somente aceitaríamos tal convite de alguém que gostamos, mas no trabalho este sentimento não tem valor algum... fica para depois do expediente, dentro da empresa precisamos alinhar estratégias de conquista de clientes, espaços, qualidade, gestão de processos, pessoas. Não há tempo para gostar, só para amar/respeitar, o que significa agüentar, suportar, pensar no todo, na equipe, não reagir intempestivamente a provocações, é ser pró-ativo e não reativo.

 

Quando falamos em alta performance invariavelmente nos deparamos com questões como produtividade e inovação. Recentemente eu li uma pesquisa muito interessante acerca do ambiente de negócios e a postura inovadora como cultura para a alta performance nos negócios. E o mais incrível é que este ambiente está permeado por características como postura favorável ao fortalecimento das relações pessoais, a forte presença de líderes pragmáticos, meritocracia e transparência. Questões que por si só são responsáveis por entortar o nariz de muitas lideranças que atribuem esta postura ao enfraquecimento de suas posições frente aos liderados, como também e principalmente consideram tais aspectos uma fraqueza, “isso é ser bonzinho demais”... Se o fato é ser ou não bonzinho, na verdade isso pouco importa, o que realmente interessa é que estes aspectos são pilares que sustentam as corporações e países considerados extremamente inovadores e prósperos.

 

Outra questão importante além da inovação é a capacidade que temos para entender que o meu cliente não é somente o cliente externo, aquele que vem de fora e busca na empresa em que trabalho um produto ou serviço. Este é tão importante quanto o cliente interno, eu diria até que menos importante. Até por que se os clientes internos de uma empresa não foram preparados e capacitados para tratar o cliente externo como único, certamente, esta empresa terá problemas sérios para fidelizá-los.

 

Danny Meyer é "Chief" de cozinha em Nova York, mas não apenas mais um. Ele é o melhor entre milhares de restaurantes de excelente nível na famosa cidade americana. Ele é procurado por muitos empresários que querem saber o segredo de seu sucesso. E basicamente seu sucesso deve-se a quebra de alguns paradigmas, como por exemplo, “o cliente externo está sempre em primeiro lugar” MENTIRA! Diz ele, com plena convicção acerca do que está falando. “Em primeiro lugar está o meu cliente interno!” Este sim, diz ele, precisa ser capacitado, respeitado, treinado, este é o rei, pois quanto melhor preparado e treinado estiver, melhor vai atender, mais pró-ativo será, fará a diferença onde estiver, fará o empreendimento ser notado em meio a muitos outros.

Os profissionais de alta performance têm muito em comum. Em geral preparam-se para ter uma bela semana já no domingo à noite. Os demais sofrem com a “Síndrome do Fantástico”, ficam desesperados ao ouvir a vinheta de encerramento do antigo programa de domingo à noite e lamentam profundamente o término do final-de-semana.  Preparar-se para ter uma ótima semana significa ter gratidão por tudo que tem evitar reclamações e murmurações, desejando que tudo dê certo e já pela manhã acordar de bom humor, fazendo uma breve meditação e focando nos objetivos do dia. O profissional de alta performance “ama” problemas. Enquanto a maioria foge deles, o eficaz vê nos problemas oportunidades de crescimento e aprendizado. São aquelas pessoas que não acredita em impossíveis: Alta Performance!

 

Enfim, em geral os profissionais que os dirigentes procuram são, acima de tudo, SOBREVIVENTES! São pessoas que têm elevada flexibilidade no trato com as adversidades e já superaram muitas questões “impossíveis” de serem resolvidas, jamais se deixando vencer. São os intra empreendedores, aqueles que tratam sua função como se fosse o seu próprio negócio, com alto nível de comprometimento e dedicação.

 

Artigo Escrito Por:   Marcelo Munerato* - Consultor de Empresas

* Marcelo Munerato, Empresário, Administrador de Empresas, Especialista em Administração Estratégica e Metodologia do Ensino Superior, Facilitador Credenciado pelo SEBRAE/PR, Facilitador credenciado pelo Isvor – FIAT, Analista Quântico, Escritor, com atuação em concessionárias autorizadas em Vendas Internas, Externas, Coordenação, Supervisão e Gerência Comercial desde 1983 e a partir de 2004 como Consultor de Empresas e Facilitador de Treinamento em Atendimento, Vendas, Liderança e Gestão de Pessoas. Instrutor e membro do Conselho Consultivo da Universidade Livre do Comércio – Associação Comercial do Paraná. Marcelo Munerato e as Empresas Rimuner Consultoria e Place Comunicação, são parceiros comerciais da GED Premier Shop.

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