Noções de Crédito e Cobrança

05/04/2021 15:17

O que é Crédito:

Credor é toda pessoa titular de um crédito, ou, que tem a haver de outrem, certa importância em dinheiro.

Em uma transação financeira, Crédito é uma movimentação com saldo positivo. É o ato de obter recursos financeiros (dinheiro, promissórias, imóveis, etc.) por meio de uma transação financeira (empréstimos, financiamentos, pagamentos, etc.).

Crédito pode possuir diversos sentidos: * Crédito- Confiança (financeira ou de valores) que uma pessoa tem por outras.* Crédito (finança)- Transação financeira com saldo positivo imediato. ...

Crédito é também o Dinheiro que pode ser obtido como um empréstimo

Em finanças, crédito é a capacidade prevista que uma pessoa tem de retornar um investimento (empréstimo, financiamento) sobre ele. Aquele que empresta dinheiro a um indivíduo ou a uma instituição se chama credor.

Inadimplência:

Não pagamento até a data de vencimento de um compromisso financeiro com outrem, quando feita negociação de prazos entre as partes, para aquisição de bem durável ou não-durável, ou prestação de serviços, devidamente executados.

Análise de crédito

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Análise de Crédito é o momento no qual o agente cedente irá avaliar o potencial de retorno do tomador do crédito, bem como, os riscos inerentes à concessão. Tal procedimento é realizado, também, com o objetivo de ser possível identificar os clientes que futuramente poderão não honrar com suas obrigações, acarretando uma situação de risco de caixa à organização. Através da Análise de Crédito será possível identificar se o cliente possui idoneidade e capacidade financeira suficiente para amortizar a dívida que se pretende contrair.

Objetivo da análise de crédit

Para Schrickel (2000), o principal objetivo da análise de crédito é identificar os riscos nas situações de concessão de valores e evidenciar conclusões quanto à capacidade de amortização do tomador, além de proporcionar recomendações relativas à melhor estruturação e tipo de crédito a conceder.

 

    Já para Blatt (1999), os objetivos de uma análise subjetiva de crédito podem ser agrupados em cinco categorias:

  • Avaliar se um devedor irá honrar com suas dívidas no momento correto;
  • Avaliar a capacidade de pagamento da dívida (recursos disponíveis);
  • Determinar a saúde financeira do tomador do crédito (nível de endividamento);
  • Prioridades dos direitos da empresa credora em relação a outros credores; e
  • Planejamento financeiro futuro do tomador do crédito.

Conceito

A análise de crédito é um processo organizado para analisar dados, de maneira a possibilitar o levantamento das questões certas acerca do tomador do crédito. "Este processo cobre uma estrutura mais ampla do que simplesmente analisar o crédito de um cliente e dados financeiros para a tomada de decisão com propósitos creditícios" (BLATT, 1999, p.93).

 

Segundo Santos (2000), o processo de análise e concessão de crédito recorre ao uso de duas técnicas: a técnica subjetiva e a técnica objetiva ou estatística. A primeira diz respeito à técnica baseada no julgamento humano e a segunda é baseada em processos estatísticos.

 

Em relação à primeira técnica, Schrickel observa que: "a análise de crédito envolve a habilidade de fazer uma decisão de crédito, dentro de um cenário de incertezas e constantes mutações e informações incompletas". (SCHRICKEL, 2000, p. 27). Ou seja, grande parte da análise de crédito é realizada através do julgamento do agente de crédito, baseada principalmente na habilidade e experiência do mesmo.

 

Santos (2006) ainda explica que esta técnica baseia-se na experiência adquirida, disponibilidade de informações e sensibilidade de cada analista quanto a aprovação do crédito.

Análise dos 5 C's

A análise subjetiva do tomador do crédito é importante, visto que através da experiência do agente de crédito é possível identificar fatores de CARÁTER, CAPACIDADE, CAPITAL E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO e COLATERAL ( garantias). Porém, essa análise não pode ser realizada de maneira aleatória, é preciso estar embasada em conceitos técnicos que irão guiar a tomada de decisão.

Caráter

O primeiro "C" a ser entendido é o caráter, o qual se refere à idoneidade do cliente no mercado de créditoPode ser entendido como a intenção do devedor de pagar ao credor sua dívida. É certo que, em muitos casos, é complicado se alguém teve ou não intenção de pagar suas obrigações..

É importante analisar a veracidade das informações que o cliente presta ao cedente do crédito, verificando se o cliente é confiável no que diz e no que faz. Esta verificação pode e deve ser realizada pesquisando empresas gerenciadoras de risco de créditO.  Se o Caráter for inaceitável, por certo todos os demais 'C' também estarão potencialmente comprometidos, eis que sua credibilidade será também, e por certo, questionável". (SCHRICKEL, 2000, p.51).

Capacidade

A capacidade refere-se ao julgamento subjetivo do analista de crédito quanto a habilidade dos tomadores de crédito de comprometerem suas receitas em prol do pagamento da dívida a ser contraída.

Segundo Santos (2006), usualmente, os cedentes do crédito tomam por base a renda da pessoa física como fonte primária de pagamento, sendo este o principal referencial para a verificação das condições do cliente de honrar a dívida.

É preciso avaliar, através dos dados obtidos do tomador do crédito, a capacidade histórica do mesmo de honrar dívidas, ou seja, avaliar como o proponente ao crédito se portou em situações semelhantes no passado.

Schrickel (2000) ainda diz que é preciso avaliar estabilidade de empregos e ascensão profissional na carreira são exemplos de que o candidato ao crédito possui estabilidade profissional (leia-se estabilidade salarial) para honrar com suas dívidas.

Capital

O capital refere-se à medição da situação financeira do tomador do crédito. A análise financeira é fator relevante para a decisão de crédito. Leva-se em conta aqui, a composição dos recursos, tanto qualitativamente, como quantitativamente. O capital refere-se às garantias reais que determinado individuo possa ter para poder honrar as dívidas, caso a receita principal (por exemplo, salário) não esteja disponível em determinado momento.

No âmbito das organizações, "o Capital”  a análise é feita através da análise do balanço e análise econômico-financeira onde se obtém informações valiosas sobre o desempenho e a solidez de determinada empresa, como por exemplo, o quanto de recursos próprios está investido em ativos fixos, qual o seu endividamento para com terceiros, dentre outros, conforme Santos (2006).

Santos define capital como: "... a sensibilidade da capacidade de pagamento dos clientes...” (SANTOS, 2006, p. 46).

Condições

As condições se referem ao ambiente em que o tomador do crédito está inserido. De uma forma mais abrangente, este "C" refere-se às condições de repagamento do candidato ao crédito em relação à sua renda e em relação às modificações no cenário micro e macroeconômico no qual ele está inserido. (aumento de juros, perda de emprego, aumento salarial, promoções, separação conjugal, morte na família, desastres naturais)

Colateral

Já o "C" Colateral é o oferecimento de garantias por parte do tomador de empréstimo que irão assegurar uma maior segurança ao crédito. Porém, essas garantias não devem ser consideradas como única segurança na decisão do crédito, visto que se os demais “C” não forem analisados corretamente, de nada valerá as garantias( Schrickel, 2000).

Este "C" não deve ser utilizado para compensar nenhum dos outros "C's", apenas deve ser utilizado para atenuar eventuais pontos negativos nas questões: capacidade, capital e condições. Em nenhuma hipótese deve ser utilizado para compensar ou atenuar efeitos negativos sobre o Caráter, pois um indivíduo que não o possua, provavelmente, não irá possuir garantias passíveis de serem levadas a juízo, segundo Schrickel (2000) e Santos (2006).

Processo de análise de crédito para pessoa física

Toda concessão de crédito envolve riscos. A Análise de Crédito é feita considerando o perfil do tomador com a Política de Crédito da empresa, onde a organização estabelecerá o nível e condições de risco aceitáveis.

O processo de análise de crédito para pessoa física visa evidenciar conclusões quanto à capacidade de repagamento do tomador e fazer recomendações sobre o melhor tipo de empréstimo a ser concedido.

Este processo é extremamente importante para a análise de crédito efetuada em organizações de concessão de microcrédito, principalmente devido à simplificação e desburocratização desta modalidade, conforme explicado anteriormente.

Além disso, a análise subjetiva de crédito não é um exercício que visa ao cumprimento de disposições normativas, mas sim tem por objetivo chegar a uma decisão clara sobre a concessão ou não do crédito ao solicitante (Santos 2006).

Portanto, o processo de análise de crédito para pessoa física baseia-se na qualidade das informações obtidas e nas decisões decorrentes. Essas decisões devem ser práticas e viáveis dentro de um modelo funcional adaptado à realidade da organização.

Além disso, em qualquer situação de análise de crédito, há 3 etapas distintas a percorrer, conforme Schrickel (2000):

  • Análise Retrospectiva: avaliação do desempenho histórico do tomador potencial, visando identificar fatores na atual condição do tomador que possam dificultar o pagamento da divida;
  • Análise de Tendências: projeção da condição futura do tomador do crédito, a fim de avaliar o nível de endividamento suportável e o quão oneroso será o crédito que se espera obter; e
  • Capacidade Creditícia: a partir do grau de risco que o tomador apresenta e a projeção do seu nível de endividamento futuro, avaliar a quantia de capital que ele poderá obter junto ao credor.

Uma análise minuciosa de risco da operação de concessão de crédito à pessoa física, é preciso passar por algumas fases distintas durante o processo. Santos (2006) define seis fases para este processo, conforme quadro a seguir:

  • Análise Cadastral;
  • Análise de Idoneidade;
  • Análise Financeira;
  • Análise de Relacionamento;
  • Análise Patrimonial; e
  • Análise de Sensibilidade. 

Análise cadastral

A análise cadastral refere-se a processo de análise dos dados de identificação dos clientes. Os dados que deverão ser identificados para análise, segundo Santos (2006), deverão ser os seguintes:

Escolaridade; Estado Civil; Idade; Idoneidade; Moradia (se própria ou alugada e tempo de residência); Número de dependentes; Renda (principal e complementar); Situação legal dos documentos; e Tempo no atual emprego ou atividade exercida.

O agente de crédito deve atentar para a seguinte documentação legal:

Certidão de Casamento, se casado (a); Cédula de Identidade (RG); Cartão de Identificação do Contribuinte (CPF); Declaração de Bens (anexo da declaração do Imposto de Renda), conforme Lei 8.009/1990 – Lei de Impenhorabilidade do Bem de Família; Comprovante de rendimentos; Comprovante de residência; Procurações (se houver); Cartões de Instituições Financeiras (originais); e Ficha Cadastral preenchida e assinada.

Análise de idoneidade

Já a análise de idoneidade consiste no levantamento e análise de informações relacionadas à idoneidade do cliente com o mercado de crédito. Esta análise baseia-se na coleta de informações sobre o solicitante do crédito junto às empresas especializadas no gerenciamento de risco de crédito.A idoneidade do cliente pode ainda ser classificada em quatro categorias, conforme Santos (2006):

Sem Restritivos: quando não há informações negativas sobre o cliente no mercado de crédito;

Alertas: quando há registros antigos no mercado de crédito, já solucionados, que não impedem a concessão de novos créditos. Apenas ocorre a exigência de uma análise mais criteriosa por parte do agente de crédito;

Restritivos: indicam que o cliente possui informações desabonadoras no mercado de crédito. São exemplos: registros de atrasos, renegociações e geração de prejuízos a credores. Podem ser classificadas como de caráter subjetivo (de uso interno de instituições do mercado de crédito) ou de caráter objetivo, tais como protestos, registros de cheques sem fundo, ações de busca e apreensão, dentre outros; e

Impeditivos: são apontamentos que impedem que pessoas físicas atuem como tomadores de crédito, a exemplo de bloqueios de bens, impedimentos no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), proibições legais de concessão de crédito, dentre outros.

Análise financeira

Em relação à análise financeira, Blatt (1999) explica que a mesma é primordial para a determinação das forças e fraquezas financeiras do cliente, a partir das informações das demonstrações financeiras do mesmo. A análise da renda total do cliente e posterior análise de compatibilidade com os créditos pretendidos é uma fase de vital importância no processo de análise dos riscos de crédito.

Os Demonstrativos de Pagamento, fornecidos pelos empregadores dos solicitantes de crédito, constituem-se na fonte mais utilizada pelas instituições de concessão de crédito. A Declaração do Imposto de Renda é uma fonte alternativa de dados que possibilita um melhor cálculo sobre a renda média mensal do solicitante, segundo Santos (2006).

No caso de pessoas físicas autônomas ou profissionais que trabalhem em atividades sazonais, o agente de crédito deve tomar especial cuidado com discrepâncias na renda média mensal do cliente, nessa situação, a comprovação da renda é de extrema dificuldade, devendo se basear em cálculos aproximados a partir de demonstrativos bancários, tais como extratos de contas bancárias.

Análise de relacionamento

A análise de relacionamento baseia-se principalmente na análise realizada sobre as informações extraídas do histórico do relacionamento do cliente com o credor e o mercado de crédito. Quando o cliente já é conhecido da instituição de concessão de crédito, é possível extrair informações de créditos adquiridos anteriormente, taxas de juros aplicadas, freqüência de utilização, pontualidade na amortização, dentre outros.

 Análise patrimonial

A análise patrimonial é frequentemente utilizada para a avaliação das garantias que os clientes podem oferecer para vincularem ao contrato de concessão, segundo Santos (2006). O autor define garantia como a vinculação de um bem que assegure a liquidação do crédito caso o tomador não honre suas dívidas.

Análise de sensibilidade

A análise de sensibilidade é uma fase extremamente importante do processo de análise de concessão de crédito. É através dela que o agente de crédito ou analista financeiro irá monitorar a situação macroeconômica a fim de prever situações que poderão aumentar o nível de risco da operação.

Método credit scoring de análise de crédit

A aplicação de modelos de credit scoring e outras ferramentas para análises de crédito se iniciaram na década de 1930, em companhias seguradoras, conforme Blatt (1999). Porém, seu desenvolvimento em instituições financeiras deu-se a partir da década de 1960, conforme Vasconcellos (2002).

Este modelo proporciona uma vantagem competitiva para a organização, porém, apenas após a estabilização da economia brasileira, em 1994, é que começou a ser difundido no Brasil.

O termo credit scoring é utilizado para descrever métodos estatísticos adotados para classificar candidatos à obtenção de um crédito em grupos de risco. Segundo Blatt (1999) a partir do histórico de concessões de crédito efetuadas por uma instituição de crédito é possível, através de técnicas estatísticas, identificar as variáveis sócio-econômicas que influenciam na capacidade do cliente em pagar o crédito, ou seja, na qualidade do crédito da pessoa física.

O método de credit scoring é baseado na classificação de candidatos a crédito em grupos de acordo com seus prováveis comportamentos de pagamento. Vasconcellos (2002) informa que a probabilidade de um candidato gerar ou não um risco a organização deve ser estimada com base nas informações que o tomador fornecer na data do pedido de concessão, e a estimativa servirá como fundamento para a decisão de aprovação ou não do crédito.

Santos (2006) complementa, explicando que o modelo, baseado em informações do passado recente da carteira de crédito, gera notas (scores) para novos candidatos ao crédito que representam a expectativa de que os clientes paguem suas dividas sem se tornarem inadimplentes.

Assim, conforme Zerbini (2000), o modelo de credit scoring é uma ferramenta valiosa para decisões de aprovação ou não de pedidos de crédito, obedecendo à hipótese de que o publico alvo da carteira de crédito, após a implementação do modelo, se mantenha o mesmo que no passado recente sobre o qual todo o procedimento estatístico se baseia.

A partir de uma equação gerada através de variáveis referentes ao candidato à operação de crédito, os analistas de credit scoring geram uma pontuação que representa o risco de inadimplência, ou seja, o escore que resultante da equação de credit scoring pode ser interpretado como probabilidade de inadimplência.

Os modelos de credit scoring podem ser aplicados tanto à análise de crédito de pessoas físicas quanto a empresas. Quando aplicados a pessoas físicas, eles utilizam informações cadastrais e sócio-econômicas dos clientes de acordo com Vasconcellos (2002).

Segundo Chaia (2003), os modelos de credit scoring propriamente ditos são ferramentas que dão suporte à tomada de decisão sobre a concessão de crédito para novas aplicações ou novos clientes. Ele faz o seguinte resumo das principais vantagens dos modelos credit scoring:

  • Consistência: são modelos bem elaborados, que utilizam a experiência da instituição, e servem para administrar objetivamente os créditos dos clientes já existentes e dos novos solicitantes;
  • Facilidade: os modelos credit scoring tendem a ser simples e de fácil interpretação, com instalação relativamente fácil. As metodologias utilizadas para construção de tais modelos são comuns e bem entendidas, assim como as abordagens de avaliação dos mesmos;
  • Melhor organização da informação de crédito: a sistematização e organização das informações contribuem para a melhoria do processo de concessão de crédito;
  • Redução de metodologia subjetiva: o uso de método quantitativo com regras claras e bem definidas contribui para a diminuição do subjetivismo na avaliação do risco de crédito; e
  • Maior eficiência do processo: o uso de modelos credit scoring na concessão de crédito direciona os esforços dos analistas, trazendo redução de tempo e maior eficiência a este processo.

As principais desvantagens dos modelos de credit scoring:

  • Custo de desenvolvimento: desenvolver um sistema credit scoring pode acarretar custos, não somente com o sistema em si, mas também com o suporte necessário para sua construção, como por exemplo, profissionais capacitados, equipamentos, coleta de informações necessárias ao desenvolvimento do modelo, dentre outros;
  • Excesso de confiança nos modelos: algumas estatísticas podem superestimar a eficácia dos modelos, fazendo com que usuários, principalmente aqueles menos experientes, considerem tais modelos perfeitos, não criticando seus resultados;
  • Falta de dados oportunos: se o modelo necessita de dados que não foram informados, pode haver problemas na sua utilização na instituição, gerando resultados diferentes dos esperados. Além da falta de algumas informações necessárias, faz-se necessário analisar também a qualidade e fidedignidade das informações disponíveis, uma vez que elas representam o insumo principal dos modelos de credit scoring; e
  • Interpretação equivocada dos escores: o uso inadequado do sistema devido à falta de treinamento e aprendizagem de como utilizar suas informações pode ocasionar problemas sérios à instituição.

Verifica-se, portanto, que os modelos de credit scoring podem trazer significativos benefícios à instituição quando adequadamente desenvolvidos e utilizados. No entanto, eles também possuem limitações que precisam ser bem avaliadas antes do desenvolvimento e implementação de um modelo dessa natureza.

Baseado nos artigos da Wikipédia

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